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Tipos de Veleiros

Veleiro

é uma embarcação propelida por um velame, conjunto de velas de tecido de corte e cálculo apropriado, apoiado em um ou mais mastros e controlados por um conjunto de cabos chamados de cordoalha, todo esse sistema costuma denominar-se armadoria. Possui também um patilhão e um leme apropriado segundo sua armadoria, que impedem à deriva e forçam o conjunto avante em sua derrota naval.

GALERA

é um tipo de veleiro de três ou mais mastros e vela redonda, em todos eles, movida a remos ou a vela. Longa e de baixo bordo, este navio servia tanto a marinha de guerra, como a marinha mercante.

BARCA

é um termo que pode se referir a uma grande variedade de embarcações. Pode se referir a um navio pequeno de madeira, com uma só coberta e um só mastro, que podia levar ou não cesto de gávea. Teria entre 10 a 20 metros de comprimento e 2,5 a 3,5 metros de boca (largura máxima). Este barco de boca aberta era usado em navegação costeira ou fluvial. Usada em viagens mais distantes, tinha uma coberta. A tripulação era composta de 8 a 20 homens. A vela era quadrada e abria-se suspensa numa verga colocada sobre o mastro. Esta vela quadrada chama-se também vela redonda porque enfunava com o vento e ficava arredondada como um balão. A barca destinava-se a viagens pequenas. Pode se referir a uma antiga embarcação com três mastros latinos e gurupés. Pode se referir a uma embarcação larga e de baixo calado, usada para transporte local de carga e passageiros em baías e enseadas.

LUGRE

é um veleiro com três ou mais mastros, em que são utilizadas, em todos eles, velas latinas quadrangulares.

LUGRE-PATACHO

Tem 3 matros: O do traquete com mastaréus do velacho e do joanete à proa cruzando vêrgas redondas; Os do grande e mezena com mastaréus de gave-tope, envergando pano latino.

LUGRE-BARCA

Tem 3 mastros: O do traquete e o do grande envergando um latino quadrangular. Os de mezena com mastaréus de gave-tope, envergando pano latino.

LUGRE-ESCUNA

Tem 3 mastros: O do traquete envergando um latino quadrangular, e, espigando o mastaréu do velacho onde cruza vêrgas redondas; o do grande e da mezena com mastaréus de gave-tope, envergando pano latino.

CLIPPER

O clipper é um tipo de veleiro mercante de grande porte muito veloz. O termo vem do verbo inglês to clip (avançar rapidamente) esse navio mercante de grande porte foi utilizado pela primeira vez nos Estados Unidos ao final da Guerra de 1812.

BRIGUE

Um brigue é um tipo de embarcação à vela, com dois mastros com velas quadradas transversais. Notabilizou-se nas Guerras da Independência dos Estados Unidos da América, tendo em média seis a dez canhões. Eram classificados segundo as suas características militares em "brigues do tipo fragata" os maiores, e "do tipo corveta" os menores. Em qualquer caso, dado o seu menor porte, o brigue dispunha usualmente de uma vantagem de velocidade face aos navios de linha, e até face às fragatas inglesas, o que lhe conferia a vantagem da iniciativa. No entanto, sobretudo com mar agitado, poderia ser mais lento que as fragatas longas, como as norte-americanas ou as francesas, o que limitava o seu emprego como corsário.

POLACA

Polaca: Tem 2 mastros só com os mastaréus de velacho e da gávea, cruzando vêrgas redondas.

BRIGUE-ESCUNA

Tem 2 mastros: O do traquete com os mastaréus do velacho e do joanete de proa, cruzando vêrgas redondas; O do grande só com mastaréu de gávea cruzando vêrgas redondas e no mastro enverga um latino quadrangular.

PATACHO

é um barco à vela de dois mastros, tendo na proa uma vela redonda e na popa uma do tipo latina. Começou a ser utilizado no final do século XVI. Com deslocamento variando entre 40 e 100 toneladas, o barco era utilizado para o transporte de cargas e reconhecimento.

SUMACA

Pequeno veleiro utilizado, até 1930, na navegação de cabotagem no Brasil, possuía dois mastros e gurupés dotados de velas latinas.

ESCUNA

Uma escuna ou goleta é um tipo de veleiro caracterizado por usar velas de popa a proa em dois ou mais mastros. O que as distingue é o fato do mastro de ré, ou mezena, ser maior e mais alto que os demais. As escunas foram primeiro usadas pelos Holandeses no século XVI ou XVII, e mais tarde desenvolvidas na América do Norte nos tempos da Guerra da Independência dos Estados Unidos da América, e também na Guerra dos sete anos ,nave que se denominou brigue. Erroneamente chamam os barcos de passeio a motor que não usam velas de escunas, pois alguns deles têm mastros armados em escunas.

PALHABOTE

Designa-se por palhabote o veleiro de dois mastros e respectivos mastaréus, envergando, em ambos, vela latina quadrangular, e gurupés. Semelhante a um iate, a sua grande área de velame permite-lhe alcançar velocidades rápidas, associada a uma grande manobrabilidade. O nome palhabote deriva do termo inglês pilot boat, ou barco do piloto.

IATE

Iate é uma embarcação a vela ou a motor utilizada basicamente para lazer no mar, rios ou lagos. Atualmente existem desde barcos com confortos dignos de mansões, com luxo e sofisticação, aposentos divididos, cozinha, sanitários, ar-condicionado, até pequenas embarcações de lazer.

CAÍQUE

Tem 2 mastros onde cruza vergas bastardas, envergando o pano do mesmo nome triangular ou quadrangular.

Cúter

também chamado de "chalupa", é um veleiro rápido de pequeno porte com um mastro e duas a três vela de estai. Começou a ser utilizado no século XVII. É uma embarcação rápida e de fácil manobra.

KETCHE

é um tipo de veleiro com dois mastros: um mastro principal e um mastro de mezena, menor. O mastro principal está equipado com duas vela. Diferencia-se do yawl pela maior altura do mastro de mezena e por este se situar à frente (à vante) da roda do leme.

IOLE ou Yawl

Um yawl é um tipo de veleiro com dois mastros: um mastro principal e um mastro de mezena mais pequeno. O mastro principal está equipado com duas velas. Diferencia-se do ketch pela menor altura do mastro de mezena e pelo facto de este se situar atrás (à ré) da roda do leme. Tem 2 mastros: O grande com mastaréu de gave-tope, envergando pano latino; O da catita com muito menor guinda e envergando a vela do mesmo nome. Este ergue-se junto à popa e trabalha com o pau do botaló.

SLOOP

é uma embarcação de pequeno ou médio porte a vela, um tipo de cúter, que, neste caso, com gurupés, tendo de um mastro com velas triangular Bermudiana. É uma embarcação rápida e de fácil manobra.

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